Liberta o espírito
Todos os seres bailam no bailado do tempo
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Pessoas
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
"A vida é uma coisa, o amor é outra"
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
palavras
Eu não escrevo pr'a ninguémE nem prá fazer músicaE nem pr'a preenche o branco dessa paginaEu me entendo escrevendoE vejo tudo sem vaidadeSó tem eu e esse brancoEle me mostra o que eu não seiE me faz ver, o que não tem palavrasPor mais que eu tenteSão só palavrasPor mais que eu me martireSão só palavrasMariana Aydar - Palavras
sábado, 18 de dezembro de 2010
Experiências mudam-me !
Lembro-me de chegar ao aeroporto de Shipol sem pensamentos de como seriam os próximos meses. Apenas ocupavam a minha cabeça: onde irei dormir? como vou chegar à escola? ...?
O que se pessou entre esses dias e hoje, são inumeras estórias que de alguma forma mudaram-me.
Cresci provavelmente à mesma proporcionalidade que crescia quando era criança.
Em termos nús e crús basicamente estive 4 meses num ambiente de inicio desconhecido. Com pessoas de todas as partes do mundo. Por minha conta. Estes são os ingredientes para uma experiência indescritivel !
Simples :)
Não sei dizer em que mudei, não sei descrever o que vivi, não consigo estruturar o que aprendi.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Social Media
It's terrifying when we think about social media, and even more if you think how is it going to be in the future. Right now there's Facebook, at the moment the big social network, some people say that Facebook is becoming the biggest country in the world !
People can know everything about people. There's so many information published every day, and people publishes so much about themselves, that they don't even realize it. I make part of that also !
Is it possible, that this social network can store data about all the people and use it? Like, those movies or stories about future, when everyone knows everything about you just by checking your number (yes, because everyone will have a number according to the telling).
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Today I learned
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Happy Diwali
Happy Diwali
Blog Archive
2 de Março de 2009 - por volta das 3h am
Não quero que seja um blog:
- Ambientalista;
- Lamexas;
- Idealista;
- Subjectivo;
- Desajeitado;
- Simples;
- Sincero;
- Esperançoso;
- Parvo;
- Irracional;
- Inteligente;
- ...
Não quero que seja só uma destas alineas.