sábado, 22 de maio de 2010

Diversidade

A diferença existe! Não somos todos iguais, não só pelas mil e uma características que a sociedade disponibiliza para nós (capacidade monetária; religião; partido politico; profissão; etc…) mas também pelas características que nos são atribuídas quando nascemos, como sermos um tigre; uma ovelha; um suricata; um ser humano; etc.

O simples facto de termos nascido ricos leva-nos ao direito de nos acharmos superiores aos outros? A palavra sublinhada pode ser substituída por inúmeras características: presidente, comunistas, brancos, judeus, seres humanos, do FCP, cães, capitalistas, formigas, etc. etc.

De facto não sabemos o que nos leva a nascer morenos ou marmotas, altos ou andorinhas. Vamos admitir que é aleatório (sendo menos abstracta: imaginemos que estamos todos numa nuvem antes sequer de a nossa futura progenitora engravidar, tirando uma rifa à sorte, irá calhar-nos a mãe urso ou a mãe hindu, etc.)

Se assim o é, antes de nascermos existe a probabilidade de virmos a ser tantas coisas como as que existem no mundo. Volto a questionar, então porque por vezes nos julgamos superiores? De facto, existe qualquer coisa, a que chamam instinto, que nos leva a ter de seguir um conjunto de acções, como é comer por exemplo. Pegando neste exemplo, temos de "caçar" (vamos universalizar o termo), terminando com a vida de outro ser para podermos sobreviver – é legítimo, chamam-no de a lei da sobrevivência. Mas quando não precisamos de matar para sobreviver, o que nos leva a continuar a faze-lo? O que nos leva a afastarmo-nos, rejeitar, hostilizar ou até mal tratar o outro, quando de facto o nosso instinto não nos chama?

Imagens valem mais que mil palavras:



Porque nos abstemos de mimar o outro;








Abraçar






Lutar por algo que ambos queremos





ajudar o outro







Partilhar a rotina mais básica







Porque nos abstemos de isto tudo, apenas por não sermos semelhante?

EM

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